Desde os versos iniciais, escreve Adriano Espínola sobre Sangria azul de Hermínia Lima (“ardem em mim/ palavras para um poema”) aos finais (“tu saboreias/ a descoberta do enlevo inesperado”) que se pode sentir o relevo inesperado da poesia de Hermínia Lima.
Trata-se, para Adriano, de uma saborosa descoberta de uma arte capaz de combinar inspiração e técnica, corpo e linguagem, subjetividade e crítica social. De todas essas tensões e combinações, no entanto, aquela que parece mais extraordinária e que chama a atenção do autor de Lote clandestino, Adriano Espínola, se situa na relação que a autora soube manter entre o erotismo e a poesia fundando, a um só tempo, uma poética corporal e uma erótica verbal.
“Estamos diante, portanto, conclui Adriano, de uma lírica duplamente chamativa, conduzida por uma poeta que se coloca, desde já, entre as melhores vozes de sua geração e que o leitor terá literalmente prazer em conhecer e se comover”.
Dados do Livros
AUTORA: Hermínia Lima
PÁGINAS: 104
ANO: 2002
VALOR: R$ 35,00